terça-feira, 24 de agosto de 2010

O UCA no Costa e Silva


A Pensamento Digital está participando do Projeto UCA – Um Computador por Aluno como parceira do LEC (Laboratório de Estudos Cognitivos) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) . O projeto, proposto pela ONG internacional OLPC (One Laptop Per Child), tem por objetivo inovar os sistemas de ensino para melhorar a qualidade da educação nos países em desenvolvimento e está sendo implantado de forma piloto na Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu, em Porto Alegre. O reconhecimento nacional e internacional do trabalho desenvolvido pela professora Léa da Cruz Fagundes creditou o LEC e a Pensamento Digital como especialistas no assunto e capazes de desenvolver o piloto do projeto, inovando em práticas pedagógicas no contexto de um computador para um aluno.

Aqui na Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Costa e Silva, do município de Panambi, do Rio Grande do Sul, estamos aguardando as últimas instalações para que cada aluno possa ter o seu leptop e desenvolver atividades diferenciadas.



quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Contribuições do computador

Como o computador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática pedagógica?

Da Escola:
Banco de dados dos alunos, professores e funcionários;
Facilitador dos trabalhos de secretaria, biblioteca e outros setores da escola;
Interligação das redes entre as escolas e os demais órgãos do Sistema de Ensino.

Da Aprendizagem:
Maior interesse dos alunos em aprender;
Interação com professor x aluno/ aluno x aluno;
Oportunidade para pesquisa.

Da Prática Pedagógica:
Aulas mais interessantes e atrativas;
Recursos facilitados.





DINAMARA KUHN

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

INCLUSÃO DIGITAL


INCLUSÃO DIGITAL

Nos dias atuais, os avanços tecnológicos são surpreendentes e têm se tornando cada vez mais ágeis. A tecnologia da informação coloca no mercado inúmeras e renovadas alternativas. Porém, não basta aprender a “navegar no imenso oceano de informações”; há de que se defina a que se quer buscar para o enriquecimento da vida pessoal e profissional de cada um. Aquilo que, realmente, nos fará crescer, pois, tudo o que nos é apresentado, interessa, primeiro, a quem oferece – socialidade de base. Sabe-se que construir conhecimento passa pelo contato com informações distribuídas nos mais variados espaços, uma condição de possibilidade mediada pelas pessoas que interagem nas redes, dialogando, cooperando, construindo sentido. O conhecimento precisa ser produzido ou reapropriado para que seja reconstruído novamente. Toda a situação de aprendizagem é uma situação em que o equilíbrio se rompe. É um período onde novas informações tendem a desestruturar a rede de conhecimentos formada. Ocorre, então, um processo de interação entre os conceitos no domínio cognitivo, um processo de reestruturação da rede de conhecimentos e relações. O conhecimento humano pode ser comparado com um espiral, o qual cresce continuamente e vai sendo ampliado progressivamente. É um bem de produção indispensável para nossas vidas, por se constituir na busca do entendimento e de organização de nossa ação. O papel da escola hoje é construir esse conhecimento através da interação entre os sujeitos que nela estão inseridos. O computador tem provocado uma revolução na educação por causa de sua capacidade de “ensinar”. Muitos professores sentem-se inseguros, pois num primeiro momento temem sua substituição por máquinas e programas capazes de cumprir o papel antes reservado para o ser humano. O computador pode realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico e pôr em risco a sobrevivência profissional daqueles que concebem a educação como uma simples operação de transferência de conhecimentos do mestre para o aluno. Vivemos numa sociedade onde disponibilizamos de inúmeras possibilidades tecnológicas e de grandes contrastes, tendo presente em nossas escolas diferentes realidades, crianças com e sem acesso à tecnologia, professores sem qualificação nessa área que sentem-se inseguros para encarar esta nova realidade da educação, nesse sentido, é fundamental que a escola passe por transformações para se adequar a essa nova realidade, tendo em vista esse novo contexto educacional. Muitas escolas introduzem o computador como disciplina curricular, dissociada de sua utilização em outras perspectivas e disciplinas. Uma consideração fundamental é que o computador torna-se um dos recursos mediadores de uma aprendizagem dinâmica, ele não estará substituindo o professor, mas auxiliando-o como ferramenta interativa na construção da aprendizagem. Sendo assim utilizado pelo professor, vem a “enriquecer o ambiente das crianças para que as trocas simbólicas estimulem o funcionamento da representação mental”. (Fagundes, 1994, p.49) Consideramos que no contexto atual, o grande desafio da escola e dos professores em especial, é se apropriar da tecnologia para poder usá-las em seu fazer pedagógico. Sabemos por experiência própria que muitos não têm acesso a essas tecnologias, mas isso não pode impedir o nosso crescimento como profissionais. Cabe-nos buscar cursos, treinamentos, informações para podermos nos inserir nesse novo mundo que se apresenta e que com certeza não podemos ignorar. Neste ano de 2008 a Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Costa e Silva, do município de Panambi, estado do Rio Grande do Sul, foi selecionada para participar do projeto UCA (Um Computador por Aluno).O Projeto UCA é uma iniciativa do Governo Federal que visa distribuir a cada estudante da Rede Pública do Ensino Básico Brasileiro um laptop voltado à educação. A intenção do Programa é inovar os sistemas de ensino para melhorar a qualidade da educação no país. É preciso preparar desde já os alunos para serem agentes criativos. Dentro desse contexto, acredita-se que o laptop seja uma ferramenta fundamental, já que auxilia o aprendiz na criação e compartilhamento do conhecimento, através da interação na rede tecnológica. A constante troca de experiências e informações entre os próprios alunos e entre as crianças e suas comunidades poderá aproximar Escola e Comunidade, motivando os alunos a produzir conhecimento.